segunda-feira, 19 de março de 2012

ENCERRANDO O EXPEDIENTE

Passadas duas semanas de encerramento da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, é hora de também colocar um ponto final na nossa conversa aqui. Seguindo o raciocínio do ano passado, acho bom esperar um tempinho, após o término da edição do projeto, para dar tempo de receber manifestações, caso ainda tenha alguém com algo a dizer. Sendo assim, a partir de hoje, o e-mail da Ouvidoria deixa de receber e responder os contatos. Agora, só no ano que vem.

Mais uma vez a Campanha bateu novo recorde. Foram 349.624 ingressos vendidos em 2012 contra os 346.373 de 2011, sem contar o que se vende diretamente nas bilheterias dos teatros. Pois é, o evento vive de números grandes, numa proporção inversa da Ouvidoria, onde menos é mais.

Então, o que podemos comemorar este ano é a redução de acessos à Ouvidoria. Melhor, a redução de acessos pelos mesmos motivos do ano passado, na maioria dos casos, uma redução que chegou a zero. Isso nos sinaliza um acerto na decisão de se criar esta instância de encaminhamento. Atingimos a perfeição? Claro que não, e provavelmente nunca atingiremos. Atender bem ao público é um exercício constante e demandas variáveis sempre vão surgir. Mas é bem legal perceber que, em muitos lugares onde falhavamos antes, não estamos falhando mais.

Exemplo prático é a venda pela Internet, um dos campeões de reclamações e dúvidas em 2011. Praticamente zerou este ano, restando apenas um ou outro caso. Melhor ainda, caso de dúvida, e não de reclamação. Outro exemplo foi o atendimento aos produtores participantes. No ano passado, tivemos vários questionamentos. Este ano? Nenhum.

Não sei se dá para falar em tendência a partir de somente duas experiências, uma vez que este foi o segundo ano da Ouvidoria. Mas o que pudemos perceber é que o maior número de acessos agora se refere aos espetáculos propriamente ditos. É bem legal ver como o público gosta de se manifestar após conferir as atrações. São e-mails com críticas, sugestões e também muitos elogios. Flagrante também é como se sentem bem ao serem atendidos. Todos os e-mails que chegam são respondidos, o que por vezes surpreende o remetente. Naturalmente nem todas as sugestões podem ser acatadas, mas todo mundo se sente valorizado pelo retorno com todas as explicações possíveis.

Enfim, vamos caminhando rumo ao objetivo da excelência no atendimento. Tomara que continuemos encontrando pela frente o "consumidor" participativo, disposto a nos ajudar com suas críticas construtivas.

Até breve!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO E AS LEIS DE INCENTIVO

Olá!

Como vocês talvez tenham percebido, este ano o Blog da Ouvidoria está mais parado. Isso, na verdade, é um bom sinal e será o tema do próximo post, porque nesse agora vamos tratar de uma "pauta quente"

Todo mundo sabe que, hoje em dia, quase todo projeto do setor cultural só acontece se apoiado em Leis de Incentivo. Claro que existem exceções, mas no final das contas essa regra deve beirar aí pelos 90% do que se produz, não só em BH ou Minas Gerais, mas pelo Brasil afora.

Então, esse post de hoje vem na esteira do resultado da Lei Municipal, divulgado na semana que passou. Sim, a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança foi um dos projetos aprovados, o que é motivo de alegria e, porque não dizer, de alívio. O motivo para ambos já está dito no parágrafo acima. Entretanto, contentamento à parte, existe um dado a ser esclarecido, para entender melhor o funcionamento dos mecanismos de aprovação desta edição.

Entre as propostas aprovadas, algumas são do que podemos chamar de "projetos coletivos", ou seja, iniciativas que envolvem vários grupos, pessoas e profissionais. Melhor entendendo, com características de mostras e festivais. É, de certa forma, é aí que a Campanha se enquadra, afinal o seu objetivo é destacar a produção teatral, facilitando o acesso do público através de preços populares, postos de venda em vários pontos, divulgação integrada, além de diversas outras ações especiais e pontuais paralelas.

Em uma passada de olhos no resultado divulgado, dá pra contar 16 projetos com essa característica do "coletivo", entre artes cênicas, música e artes visuais, todos estes com aprovação de R$ 95.000,00. Já o resultado da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança aparece com valor de R$ 83.000,00. Essa diferença é muito dinheiro? Para uma Campanha desse tamanho, talvez nem seja, mas é uma diferença, e torna-se substancial frente às inúmeras despesas que R$ 12.000,00 podem ajudar a bancar.

De todo jeito, a questão nem é exatamente o valor, que poderia ser qualquer um. Mas, já que existe um número, a pergunta a ser feita é: Por que a Campanha de Popularização teve R$ 12.000,00 a menos em relação aos demais projetos? A Coordenação precisa, através dos meios oficiais, entrar em contato com a Fundação Municipal de Cultura em busca deste esclarecimento. Não é demais lembrar que, nesse caso, a resposta deve interessar a muitos dos quase 150 espetáculos participantes do projeto, em uma "miscelânea" que agrupa produções das mais variadas tendências e linguagens. Além deles, talvez alguém, entre os aproximadamente 350 mil consumidores dessa popularização, tenha a curiosidade de saber.

Bem, após obter a informação, caberá à Coordenação compartilhar, afinal ela certamente não será fornecida em caráter sigiloso. Vamos acompanhar pela Ouvidoria e voltaremos nesse assunto, tão logo existam novos dados.

Até breve!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A MISCELÂNEA DA CAMPANHA

A semana começou com uma polêmica, reflexo de notícia do final da semana passada. Por alguma razão misteriosa, uma jornalista de um grande veículo, ao fazer matéria informativa sobre um evento, iniciou o texto desqualificando outro. Difícil entender qual a necessidade disso, mas enfim, nem sempre as coisas são feitas por necessidade.
No referido texto, a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança foi conceituada como uma "miscelânea sem critério". Realmente, miscelânea define bem o projeto, o que, de fato, é motivo de orgulho, e não de vergonha. Quanto a critérios, existem muitos. São definidos e aprimorados ano a ano, discutidos em Assembléias da Categoria e compõe o Edital de Participação, pelo qual todos os espetáculos precisam passar para então compor a programação. Um detalhe que considero importante ressaltar é que são critérios de inclusão, e não de exclusão. Uma das características da Campanha de Popularização é ser democrática e aberta a todos os artistas e produtores interessados. Seus critérios não têm por objetivo impedir ninguém de trabalhar.
Como a boa miscelânea que é, o evento reúne o mais amplo leque de tendências, linguagens, estéticas e todas as demais escolhas que compõe a concepção profissional de uma produção em artes cênicas. Este dado pode ser comprovado em sua "miscelanica" programação, que atende o também variado público da cidade, este sim, foco do projeto.
Em um outro contexto, Vinícius de Morais escreveu a letra da canção "Como Dizia o Poeta" que pregava: "Pra que somar se a gente pode dividir." Com o devido respeito ao mestre, digo: Pra que dividir, se a gente pode somar?
E então, vamos puxar um viva para a diversidade? Eu começo.
VIVAAAAA!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

COMEÇAR DE NOVO

Olá!

No nosso primeiro contato da edição deste ano, quero de novo lembrar um pouco do que será o meu papel no espaço denominado OUVIDORIA. Como muitos de vocês já sabem, o Ouvidor é aquela pessoa que faz a ponte entre o público e a empresa, entidade ou demais organizações, sejam públicas ou privadas.

A edição do ano passado apresentou esta novidade. Na época, salientei a diferença entre um Relações Públicas e um Ouvidor. Vamos lá de novo: A pequena, porém fundamental diferença entre os dois, é que o segundo não trata dos interesses do “contratante”. As principais características de uma Ouvidoria devem ser a imparcialidade e a transparência. Não cabe ao Ouvidor defender, divulgar ou justificar, mas sim promover o diálogo bilateral em busca da excelência no relacionamento entre aquele que o nomeou e seus públicos de interesse.

A permanência desta ferramenta de relacionamento na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança revela a sintonia do projeto com os mais contemporâneos sistemas de gestão na busca de otimizar o atendimento. Esperamos conseguir o mesmo êxito da edição passada, onde aprendemos bastante e pudemos sanar as falhas apontadas ainda durante o processo. Naturalmente, não atingimos a perfeição e pretendemos aprender ainda mais este ano. 

Fiquem à vontade para fazer contato. Público, produtores, artistas, imprensa e demais interessados, esta Ouvidoria está aberta para o encaminhamento de suas demandas. Lembro que o blog não aceita comentários. Todos os contatos, e suas respostas, são feitos através do formulário do site ou do e-mail blogdaouvidoria@gmail.com. O espaço aqui fica reservado para a conversa mais generalizada sobre os assuntos de maior relevância no dia a dia da Ouvidoria.

Todos conectados, vamos mais uma vez nos unir na parceria que faz da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Minas Gerais o maior evento de Artes Cênicas do país.

Até breve!